A fim de colmatar lacunas de conhecimento, a Eurofound começou a explorar, em 2013, as características das formas emergentes de emprego nos Estados-membros da UE. A investigação conduzida analisa as implicações nas condições de trabalho e no mercado de trabalho.
Categorizar as novas formas de emprego
Em 2015, a Eurofound levou a cabo um exercício de mapeamento a nível europeu para identificar as tendências emergentes. Este exercício permitiu categorizar nove grandes tipos de formas de emprego novas ou que se tornaram gradualmente importantes nos Estados-membros da Europa desde o ano 2000: partilha de trabalhadores, partilha do trabalho, trabalho por cheque-serviço, gestão interina, trabalho ocasional, trabalho móvel baseado nas TIC, trabalho em plataformas digitais, trabalho independente e emprego colaborativo. Um conjunto de estudos de caso, realizados como parte do estudo, demonstra de que modo estas novas formas de emprego operam nos Estados-membros e os seus efeitos sobre as condições de trabalho e o mercado de trabalho.
Em 2020, a Eurofound levou a cabo uma avaliação de seguimento das novas formas de emprego, que permitiu registar a sua escala, âmbito e incidência, e veio sublinhar a sua relevância crescente para os mercados de trabalho europeus.
O surgimento de novas tendências
A Eurofound continua a analisar de forma mais detalhada algumas das novas tendências identificadas. A investigação realizada em 2016 examinou, em particular, o potencial vantajoso da partilha estratégica de trabalhadores quer para os empregadores, quer para os empregados. Em 2020, um estudo sobre o teletrabalho e o trabalho móvel baseado nas TIC (T/TICM) analisou as implicações destes regimes no emprego e nas condições de trabalho.